quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Todo carnaval tem seu fim

Quem é que não gosta de carnaval? Mesmo que não goste dos desfiles e de toda algazarra, gosta do feriado. É oportuno falar deste momento de alegria, samba, curtição, azaração, festas, bebidas e crise.
Dizem que o Brasil só funciona depois do carnaval; que este então passe logo. Funcione.
Estou com uma sensação estranha de querer curtir, azarar, de querer passar, de torcer, de ficar confuso, de fazer contas e contas. Contas, essas sim adoram me azarar.
Sempre fugi de qualquer oportunidade ou curso de faculdade que pudesse ouvir a palavra “conta” e lá vou eu contar o quanto odeio fazer contas, cálculos e mais cálculos pra ver se o resultado será divisível por 30.
Dizem também que quanto mais se tem, mais se quer. Acho que essa afirmação tem 50% de verdade. Eu apenas mais quero, mas nunca tenho mais. É incrível o quanto mais água, maior é o bueiro.
Esse mês o aluguel vai ficar pro mês que vem, pois este tem a fatura do cartão de crédito que vem do mês passado. Ando vivendo num malabarismo de papéis, lápis, calculadoras, moedas e humor.
Que crise! Isso me faz lembrar de namoro, namoro é que tem crise. Eu não. Tinha.
Mas de nada vale ficar chorando as pitangas. Ainda tenho que ir à feira.
Hoje o texto é curto, assim como a minha verba. É pequeno, simples e direto, assim como o saldo da minha conta bancária. Hoje o texto está mais do que incompleto. Está.
Bom carnaval pra todo mundo!