Eu tenho dois segredos que guardo no meu peito
Um é poesia, outro uma canção.
Prosa, rima e versos suaves para o ouvido
Peso, melancolia e desespero para o coração.
Um tem o ritmo que quisermos recitar
Outro tem levada forte que não dá pra controlar.
É canibal e doloroso, é sereno e prazeroso.
É certeza e quente, é duvidoso e inconsequente.
Eu tenho dois segredos que guardo comigo
É catástrofe e confortante, é paz e perigo.
É pressa e ansiedade, é garoa com sol no sábado a tarde.
É heterogêneo e uniforme, é um mix que não dorme.
É agito da madrugada na mata do interior
É silêncio na balada, o frio que passa calor
É segredo e não conto,
É um grito de amor, um conto.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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Show!
ResponderExcluirSegredo, seja qual for, é sempre uma lembrança, que tentamos torná-la vaga para continuarmos, de alguma forma, menos catastófica e, talvez, mais reconfortante.
Talvez seja o incompleto que não deveria ter existido.
Parabéns por mais um texto que nos faz pensar.
tá lindo e poético.. você tem que ganhar mais tempo pensando e escrevendo. VOcê gosta. VOcê sabe!
ResponderExcluirUm abraço.
Fica com Deus.
segredo é apenas uma informação que não pode ser revelada.
ResponderExcluirO motivo só quem não revela sabe.
'o frio que passa calor', sem sombra de dúvidas. Acho que essa é a graça do negócio: ter sentido por ser pura antítese.
ResponderExcluirAdorei!
Putz...a vida traz mto disso...confusões mto locas! Concreto e abstrato, alegria e tristeza, rir para não chorar/chorar de tanto rir.....Adorei ;D....continue a escrever q tu tem o dom hein!rsrs..bjs!
ResponderExcluirMuito bom. (y)
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkk